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30/11/-0001

Três a cada quatro empresas abertas no Brasil é de microempreendedores, aponta FGV

Segundo levantamento, 7 em cada 10 microempreendedores tiveram carteira assinada anteriormente e quase 80% foram demitidos. Pesquisadores concluíram que grande parcela dos trabalhadores migrou para o MEI por necessidade e não para empreender.

Um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que de cada quatro empresas abertas no Brasil, três são de microempreendedores.
Foi em 2013 que a Mariana Correa da Silva começou a vender balas de coco. 
O negócio deu certo e ela decidiu apostar na troca da carteira assinada pela vida de empreendedora.

"Eu pensei bem, estudei, estudo muito, invisto muito, é muita dedicação ser empreendedor, 
precisa ter muita organização com os impostos, com as contas. 
Ou seja, você é sua empresa", conta a microempreendedora individual.

O número de abertura de empresas de microempreendedores individuais, como a Mariana, disparou no Brasil nos últimos 15 anos.
 E esse fenômeno foi o principal responsável pelo crescimento do número total de empresas abertas no país.

Em 2009, os MEIs representavam 8,4% dos novos negócios. Esse percentual cresceu rápido e, nos últimos cinco anos, chegou a 75% das empresas abertas. 
O MEI foi criado em 2008 com o objetivo de formalizar pequenos empreendedores. 
Na maioria dos casos, o faturamento anual deve ser de, no máximo, R$ 81 mil e só pode ter um empregado.

Em 2023, existiam 11,7 milhões de MEIs ativos no país, mais da metade localizada no Sudeste e no Sul. A maior parte deles está em atividades de baixa remuneração, como cabeleireiro, manicure, pedicure e pedreiro.

A pesquisa da FGV mostra ainda que 7 em cada 10 microempreendedores tiveram carteira assinada anteriormente e quase 80% foram demitidos desses empregos. 
Os pesquisadores concluíram que uma grande parcela dos trabalhadores migrou para o MEI por necessidade e não para empreender.

Em 2023, existiam 11,7 milhões de MEIs ativos no país, mais da metade localizada no Sudeste e no Sul. 
A maior parte deles está em atividades de baixa remuneração, como cabeleireiro, manicure, pedicure e pedreiro.

A pesquisa da FGV mostra ainda que 7 em cada 10 microempreendedores tiveram carteira assinada anteriormente e quase 80% foram demitidos desses empregos.
 Os pesquisadores concluíram que uma grande parcela dos trabalhadores migrou para o MEI por necessidade e não para empreender.

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